O edifício foi projetado pelo escritório MAD Architects, como proposta para o concurso internacional para o futuro Museu Nacional de Arte da China, em Pequim. Seu conceito é baseado em uma praça pública elevada que é protegida por um mega volume flutuante.
A estrutura original do Museu Nacional de Arte da China (NAMOC), construído em 1962, abriga uma das maiores coleções de arte do país e já foi palco de influentes exposições como registrado na história chinesa contemporânea. Os planos atuais são para mover a instituição para um novo edifício, situado dentro de “distrito de arte” designado no eixo central do sítio dos Jogos Olímpicos de 2008.
O projeto é organizado em três camadas, onde os programas são divididos por cada nível. O piso térreo abriga todas as funções auxiliares e é concebido de tal forma que ele pode ser operado de forma independente do museu em horas de folga. Acima deste, um espaço de 20.000 m2 abriga a principal galeria de exposições e coleções de arte permanentes. O arranjo deste salão oferece aos visitantes a oportunidade de decidir como interagir com as obras em exposição, ao mesmo tempo, sendo cercado por vistas exteriores da envolvente paisagem urbana da cidade através de janelas que percorrem o perímetro da estrutura. Este nível está também diretamente ligado ao antigo parque olímpico através de uma ponte, tornando assim a utilização de uma área do plano urbano que de outra forma seria ignorada.
O escritório MAD Architects foi fundado pelo jovem MA Yansong e vem destacando-se com projetos como o Ordos Museum (Mongólia / 2011), Hutong Bubble 32 (Beijing / 2009) e Sinosteel International Plaza (Tianjin, China/2011). Fique de olho, pois nos próximos anos este arquiteto, hoje com 35 anos, é forte candidato ao Pritzker, o maior prêmio da arquitetura mundial.
Fontes: Evolo, Design Boom, Instituto Bramante